domingo, 26 de maio de 2013

Skaf, Snarf, Skank, ...

Já havia falado sobre isso há algum tempo no Facebook, julgo ser absurda a utilização da Fiesp como meio de propaganda política pelo Paulo Skaf.
Skaf preside a FIESP e também é responsável pela gestão do SESI e do SENAI, três entidades de alta credibilidade e que estão sendo jogadas dentro do mundo político mais uma vez e que correm o risco de serem politizadas e perderem toda a imagem positiva que vêm criando perante a população há tantos anos.
O publicitário Duda Mendonça é quem está responsável pela publicidade das instituições e também pela criação do candidato do PMDB ao governo de SP, em 2014.
Duda tem extrema experiência em criar candidatos, laços estreitos com o PT e teve seu nome envolvido no Mensalão.
Paulo se mostra mais um que, pela ânsia do poder, se rendeu à politicalha brasileira.
Se o assunto fosse religião, estaria dizendo que ele havia vendido a alma ao Diabo. Na verdade, é muito semelhante.

Segue matéria da Folha sobre o assunto:

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Os peitos da Jolie... (censura 18 anos)

De capa da revista Veja às tirinhas do Um Sábado Qualquer, de Seminário médico à mesa de bar, os peitos da Angelina Jolie estão entre os assuntos mais comentados nos últimos dias.
Conheço quem já fez e aprovo seus motivos, tenho amigos médicos que reprovam o processo de banalização da cirurgia que tem sido feito ultimamente como forma de prevenção.
A opção pela mastectomia total é algo que sempre abala uma mulher, mas é aquilo que pode garantir a ela uma noite de sono com sonhos sobre o futuro e não pesadelos com a morte.
Não esqueçam que as técnicas cirúrgicas modernas possibilitam a reconstituição da mama. Portanto, Jolie não ficará sem seios ou mesmo "aleijada" como já vi comentários pela net.


terça-feira, 7 de maio de 2013

Matemático

Toda essa onda sobre o Matemático começou com um mero erro de um estagiário. Um editor da Globo solicitou que ele fizesse uma reportagem sobre sobre um tal de Matemático e o estagiário começou a sua busca incessante até que, finalmente, encontrou alguém disposto a vender o vídeo sobre a atuação da Polícia no caso do bandido.
Reportagem pronta, o editor não teve tempo de revê-la, apenas mandou para a ilha para colocarem no ar de imediato. Assim que viu o que estava na TV o editor sentiu uma pontada no peito, passou a mão no telefone, ligou para a ilha e mandou o estagio ir para sua sala.
Ao chegar lá, o estagiário foi demitido sumariamente e sem pestanejar perguntou; "Porra, o que fiz de errado?" e o editor, de cabeça quente respondeu imediatamente: "Seu idiota, era para falar do Oswald de Souza, aquele da tradicional fala no Fantástico, 'segundo o matemático Oswald de Souza...'".
E, por conta de um estagiário, está dando essa merda toda...




Foto do matemático Oswald de Souza, que ainda está vivo...

segunda-feira, 6 de maio de 2013

500.000.000 e até mais...



Muitas vezes a cenoura que nos faz andar para frente é o dinheiro. Com base no livro que tinha acabado de ler, resolvi escrever um pouco sobre aquilo para uma amiga, mas para que ela entendesse precisei fazer um brevíssimo resumo sobre parte do tema principal: Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira.
O livro é 'Sonho Grande', de Cristiane Correa, e vale a pena a leitura.
Segue a mensagem que mandei para ela:

Existe um grupo de mega-investidores brasileiros chamado 3G Capital. Os cabeças são Jorge Paulo Lemann (US$17,8 bi*), Marcel Telles (US$9,1 bi*) e Beto Sicupira (US$7,9 bi*). Tudo começou com o Lemann, que em 1971 comprou uma corretora na Bolsa de Valores. Em 1972, Marcel foi contratado para trabalhar na corretora e em 73 foi a vez de Beto. Os dois acabaram tornando-se sócio de Lemann como consequência do programa de bonificações da empresa. Em 1982, o Garantia (empresa do Lemann) comprou as Lojas Americanas e Beto saiu do banco para comandar a rede de lojas. Em 1989, o Garantia compra a Brahma e é a vez de Marcel assumir a presidência de uma empresa do grupo. Em 1993, eles fundam a GP, uma empresa que visa fazer investimentos em diversas empresas, assumir o controle delas, recuperar a saúde financeira, fazê-las lucrarem e depois revenderem com um valor bem mais alto. Em 1999, eles compram a Antártica, fundem ela com a Brahma e criam a AmBev, a maior cevejaria do Brasil. Em 2003, eles vendem a GP, mantém o controle das empresas que haviam adquirido e fundam a 3G com o objetivo de comprar empresas internacionais, principalmente nos EUA, não mais com o objetivo de revenda. Em 2004, fazem um acordo com a cevejaria belga Interbrew (que produz a Stella Artois e a Beck's), repassando o controle da AmBev em troca de 25% da Interbrew e assim surgiu a InBev. Com o tempo eles foram comprando as ações da Inbev que estavam disponíveis no mercado e tornaram-se os maiores acionistas da empresa, o que garantia o controle e possibilitava que eles implantassem suas próprias políticas que levaram tantas outras empresas ao sucesso. Em 2008, eles compraram a Anheuser-Busch (dona da Budweiser) que já era a líder do mercado mundial e fundiram ela com a InBev, formando a AB InBev, disparada a maior cervejaria do mundo. Além disso tudo, eles compraram o Burger King em 2010 e a Heinz (daquele catchup) em 2013, juntos com o Warren Buffett (4º mais rico do mundo e dono da McLane).

Carlos Brito é um executivo do grupo, que passou por diversas empresas deles e agora é o CEO da cervejaria AB-InBev. Com alguns problemas de custos na nova empresa, ele e toda sua equipe foram desafiados a fazer uma redução drástica desses custos. Essa parte aqui embaixo eu copiei do livro para mostrar o quão fodidos estamos se não corrermos atrás, pois existem muitas oportunidades de ouro no mercado, o maior obstáculo que temos para chegar lá somos nós mesmos e a gente que tem que resolver isso.
Talvez nunca chegaremos a presidente de uma empresa como essa, (...). Agora lê isso e passa raiva!

"Brito e outro 39 executivos do topo da administração da AB InBev tiveram um incentivo extra para reduzir rapidamente as despesas e integrar a AB à cervejaria belgo-brasileira. Logo após a conclusão da comra, a AB InBev ofereceu ao grupo um pacote de 28 milhões de opções de ações, o equivalente na época a 1 bilhão de dólares. Os executivos só receberiam os papéis se conseguissem diminuir a dívida da empresa pela metade até 2013. Era tudo ou nada.
Não só Brito e sua tropa bateram a meta, como o fizeram dois anos antes do prazo. Assim como havia acontecido tantas vezes ao longo da trajetória de Jorge Paulo, Marcel e Beto, uma nova safra de milionários estava formada. Levando-se em consideração o preço das ações da AbInBev no início de 2013 - valorização de 270% desde a aquisição da AB -, a fatia prometida a Brito, CEO da empresa, chega a 500 milhões de reais"

* Valores publicados pela revista Forbes Brasil, na edição de abril/2013.
Nota 1: Talvez hajam equívocos nas datas e fatos, pois foram muitas informações para lembrar.
Nota 2: Os erros de português e a forma de escrita do texto justificam-se por ser algo informal e escrito às pressas.
Nota 3: o livro "Sonho Grande" pode ser adquirido em 
Nota 4: a internet pode ser uma ferramenta útil quando usada da forma correta, se não quiser comprar o livro, procure no Google um pouco sobre eles e aprenda alguma coisa com isso.
Nota 5: apenas um videozinho.. http://www.youtube.com/watch?v=6Mp15_L4f5M