domingo, 10 de outubro de 2010

Meu nome não é John!

 

Como fã dos Beatles não poderia deixar de escrever algo sobre os 70 anos de John Lennon.

Lennon, para mim, não era e nunca conseguiria ser o melhor dos ‘quatro’, sempre achei George e Paul melhores do que ele, mas é inegável a sua qualidade como letrista e cantor, sendo discutível sua capacidade como músico. Os dois primeiros eram capazes de compor e cantar com qualidade e eram grande músicos. Nunca consegui ver nada de excepcional quando John ia aos instrumentos.

Depois que li um livro baseado numa entrevista para a revista Rolling Stone passei a não gostar dele como pessoa, deixando a parte musical de lado. Ele se mostra petulante, invejoso, arrogante, excêntrico, altamente influenciável, incapaz de tomar uma decisão sozinho, frágil e completamente dependente de qualquer pessoa que ofereça um pouco de carinho e atenção.

No livro, são várias as declarações que hoje em dia seriam tomadas como preconceituosas. Em diversos momentos ele se mostra acima de qualquer lei. Se sente o maioral em seu reino, mas é lembrado por Yoko, o tempo todo, que ele é só um fantoche à espera de alguém que possa manipulá-lo ou seja, ela.

É visível seu incômodo por nunca ter consguido estar com o grupo em suas mãos e fazer dele o que bem quisesse. Isso, na verdade, talvez nem seja aquilo que ele realmente queria, mas sim a forma que Yoko Ono queria que as coisas acontecessem. Para ela, Lennon era os Beatles e os Beatles eram o Lennon. Esse pensamento que levou o Fab Four a acabar, para Ono ou os Beatles se rendiam à John (lê-se Y.O.) ou não haveria mais os Beatles.

Não houve mais os Beatles.

Como falei anteriormente, é inegável a qualidade de suas composições, então termino o post com algumas que gosto muito entre as famosas.

John Lennon – (Just like) Starting Over

 

John Lennon - Jealous Guy

Nenhum comentário:

Postar um comentário