terça-feira, 15 de junho de 2010

meio do disco!

no post anterior, a Fábia comentou de lembrar da maça verde nos discos dos Beatles e eu lembrei do disco do Ultraje a Rigor, de 1989, Crescendo. Ele tinha uma espiral no meio e começa com o Roger falando:
"olhe fixamente para o centro do seu disco, relaxe!
sentindo-se bem tranquilo, sem problemas!
sinta seu corpo e sua mente crescendo, crescendo, ...".
Excelente! Aliás, a etiqueta central do vinil era um charme a mais. Eu acho o cd tão sem graça, a capa pequena, aquele encarteznho e a estampa que você não pode ficar olhando enquanto toca (se você tem um som hi-tech, aí sim!), muito ruim isso!
Com o vinil você tinha um momento de imenso prazer e intimidade (sem malícia!), abria a embalagem, tirava do protetor (saquinho ou impresso com as letras das músicas), punha para tocar e ficava admirando a capa, o encarte, tudo no tamanho de uma obra de arte.
Tinha mais emoção, tinha graça ficar olhando aquilo tudo enquanto o disco tocava, aí chegava a final de um lado e fazia aquele chiado da agulha, virava o vinil e tudo continuava.
Aqui em casa tenho muitos LPs ainda e toda vez que vou a Porto Alegre faço questão de ir na feira de discos no segundo piso do mercado municipal. Aproveito para comer um excelente yakisoba que tem por lá, isso quando não está tendo feira do peixe do lado de fora e eu me farto no espetinho de peixe frito. Um que não vou sossegar enquanto não conseguir é "Sticky Fingers" do Rolling Stones, que tinha um ziper na capa.
Na minha última ida, trouxe o The Dark Side Of The Moon, do Pink Floyd. Compre por 25 pilas, em excelente estado de conservação e aproveitei e dei um Revolver, dos Beatles, para a Renata. Este ano ainda não fui lá, mas estou separando uma verba especial para trazer um carregamento de discos e poder ter momentos de nostalgia ainda melhores.

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