quarta-feira, 10 de junho de 2015
Why, Mr Anderson? Why?
Resposta: Governa um país.
Pergunta 2) O que faz a "presidência" quando perde o controle da nau e vê o barco da economia afundando?
Resposta: troca o Ministro da Fazenda por um homem de confiança da oposição.
Pergunta 3) Por que?
Resposta: Por que não confia nos seus próprios quadros? Por que descobre que a oposição tinha razão? Por que sabia que a oposição tinha razão, mas precisava mentir para ganhar as eleições? Por que assim pode calar a oposição que agora tem um homem seu ditando o rumo das coisas?
Pergunta 4) Por que o governo adota medidas econômicas que tanto insinuou durante as eleições que seriam tomadas pela oposição colocando medo na população?
Resposta: Porque não sabe qual o melhor o caminho deve ser tomado. Porque sempre navegou nas ondas do mar alheio.
Pergunta 5) Era só por R$0,20?
Resposta: Creio que sim.
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Voto obrigatório!? Sim, obrigado!
domingo, 7 de abril de 2013
Comece a pensar...
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Ciranda, cirandinha...
Já foram várias trocas e a cada hora surgem novos escândalos que abalam algum ministério. O caso de Jobim foi um tanto quanto diferente. Um ponto fora da curva, é assim que ele pode ser considerado. Enquanto outros caíram por causa de mentiras, falcatruas, esquemas e escândalos, Jobim sai por ter cometido o SINCERICÍDIO, isso mesmo, falou a verdade e perdeu o cargo.
Sempre apoiou o PSDB e começou sua caminhada como ministro no governo de Fernando Henrique Cardoso. No período de Lula voltou à Esplanada dos Ministérios devido a sua competência e por isso foi mantido por Dilma. Quando abriu a boca e resolveu deixar ainda mais clara a sua posição, perdeu o cargo num ato deliberado de censura.
Esse é o Brasil do PT!
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Colocando doce na boca da criança!
domingo, 31 de julho de 2011
O triste fim de Nelson Jobim...
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Situação de Itamar é crítica...
Rezemos todos por ele, que tamanha importância teve para que nosso país pudesse tomar o rumo certo!
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Não tem remédio!
Controlar a pressão é mole.
O médico mandou cortar o sal.
Para piorar, acho que tô ficando meio esquizofrênico.
Principalmente, quando abro a carteira ou pego extrato no banco.
Sem falar na minha esclerose precoce.
Sabe aquele carro? Esquece!
Aquela viagem? Esquece!
Tudo o que o barbudo prometeu? Esquece!
Podem dizer que sou hipocondríaco, mas acho que tô igual ao meu time:
Bem, e o que dizer do carioca? Já nem liga mais pra bala perdida...
Faz diferença...
"A diferença entre o Brasil e a República Checa é que a República Checa tem o governo em Praga e o Brasil tem essa praga no governo"
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Giro de notícias 1 - 15/11
SILVIO SANTOS
- Fim do nepotismo no SBT. Até lá acaba, mas em certos governos. http://bit.ly/9v4X2d
- Silvio Santos vai processar ex-diretores e empresa de auditoria. http://bit.ly/dpAT9U
BRASIL
- Governo não investe na atenção básica e custo da saúde aumenta. Usa isso para justificar a CPMF. http://bit.ly/aSNNGG
- Número de casos de dengue aumentou quase 100% de 2009 para 2010. Investimento mínimo do governo na prevenção é o motivo. Em 2009 o governo federal distribuiu apenas 40 picapes, 115 motos e 90 equipamentos para fumacês. http://bit.ly/cF1R53
- Empresa do marido de Maria das Graças Foster (super cotada para ministério no governo Dilma) ganhou contratos sem licitação com a Petrobrás. http://bit.ly/bCQLCu
- Perigo de retrocesso no Brasil existe, diz Alain Touraine. http://bit.ly/aEOPJj
- Williams confirma renovação com @rubarrichello, que vai para sua 19ª temporada na F1! Parabéns!http://bit.ly/b6lDL0
- Brasil encerra o ano com 3 tenistas no TOP 100, coisa q não acontecia desde 2002. http://bit.ly/c42qgE
- Jornal diz que Michael Douglas tem só mais 3 meses de vida!http://bit.ly/9IOxhQ
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Peluso paga conta deixada por Lula.
Transcrevo aqui meu comentário referente a coluna de Reinaldo Azevedo , no site da Veja, sobre a questão do julgamento de Jader Barbalho no STF hoje.
O voto qualificado, apesar de legal, é completamente anti-democrático. O que faz com que o Presidente do STF seja mais qualificado do que qualquer outro Ministro? Nada, nenhum deles chegou até ali e até a presidência sem que houvesse uma indicação política, o que não os torna os melhores juristas do país e nem torna o Presidente da casa melhor ainda do que os outros Ministros. A ocorrência do empate já era de conhecimento público neste caso, nenhum ministro precisaria expor a justificativa de seu voto, sendo dada a palavra somente a Peluso para a proclamação do resultado, já que seu voto teria valor maior. O mais estranho de tudo é que ele votou primeiramente contra a manutenção da sentença e depois, na decisão final, votou a favor da decisão do TSE. Alguém sabe o por quê disso? O STF não é um ente federal que conta com a simpatia da população brasileira, se “derrubasse” a aplicação imediata da Lei da Ficha Limpa seria crucificado em rede nacional por ser o grande vilão da moralização da política brasileira. Peluso pensou com a cabeça de Presidente do STF ao tomar sua decisão, fazendo com que o povo, grande interessado nesse processo, começasse a ver o Supremo com olhos mais carinhosos.
Sabe de quem é a culpa disso tudo? O Presidente da República. Lula tirou férias deste há algum tempo e deixou de tomar decisões importantes para que pudesse se dedicar a campanha de sua candidata-poste. A vaga de Eros Grau está em aberta desde o dia 02/08/10 e até o momento já houve tempo mais do que suficiente para que o nome escolhido pelo Presidente pudesse ser sabatinado e ter seu nome aprovado. Ninguém pode falar que o período foi curto, um ministro do STF é aposentado compulsoriamente aos 70 anos, sendo assim, desde o dia 30/06/04, data em que foi empossado, o Presidente já sabia que antes do dia 14/08/10 Eros teria que aposentar por causa de sua idade.
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Segue texto integral da coluna de Reinaldo Azevedo no site da Veja:
27/10/2010
às 22:45
Jader é pequeno demais para o estrago que ministros provocaram hoje no STF: renúncia à Constituição e ao Regimento Interno da Casa
O que vou escrever aqui nada tem a ver com a personagem que provocou o julgamento: no STF: Jader Barbalho. Minha simpatia por esse senhor é negativa. Se querem saber, acho que o Congresso é melhor sem ele do que com ele. Mas não vou — nem posso — endossar uma excrescência do Supremo só porque a decisão me agrada pessoalmente ou vai ao encontro de minha visão de mundo.
Repetiu-se no caso de Jader Barbalho o placar do julgamento de Joaquim Roriz: cinco a cinco. Votaram pela aplicação do Ficha Limpa — e, portanto, pela manutenção da inelegibilidade de Jader, segundo decisão do TSE — os ministros Joaquim Barbosa (relator), Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Carlos Ayres Britto e Ellen Gracie. Votaram contra Cezar Peluso, Celso de Mello, Marco Aurélio, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
Em situações assim, há apenas uma saída, uma única: o presidente — no caso, Peluso — exerce o voto qualificado. Vale dizer: pode votar uma segunda vez. Ele se negou a fazê-lo no caso Roriz e se negou a fazê-lo agora também. E tudo apontava para a persistência do impasse. Que fique claro: essa prerrogativa está prevista no Artigo 13 do Regimento Interno do STF de maneira inequívoca. Literalmente, cabe ao presidente
“proferir voto de qualidade nas decisões do Plenário para os quais o Regimento Interno não preveja solução diversa quando o empate da votação decorra da ausência de ministro em caso de (…) vaga ou licença (…)”
Com a história de que não tem “vocação para déspota”, Peluso se negou a fazer o que lei lhe diz para fazer.
Foi aí, então, que uma solução mágica foi tirada do bolso do colete por Celso de Mello, o decano do Supremo, por quem, mesmo quando discordo, tenho profundo respeito intelectual. Desta feita, no entanto, ele me decepcionou profundamente e a quantos, creio, sejam operadores sérios do direito ou seus , se me permitem a graça, “amantes amadores”, como é o caso deste escriba. O ministro virou, de súbito, e não é habitual nele, um teórico do atalho e fundou o que eu chamaria de “decisão tomada por contaminação”. Ajudou a produzir uma monstruosidade jurídica. Custo a acreditar naquilo a que acabei de assistir. Vamos ver se consigo deixar claro o truque.
O truque de Mello
Para tirar das costas de Peluso o peso de sua decisão excrescente, Celso de Mello partiu em seu socorro, lembrando que a Constituição, no seu Artigo 97, estabelece o seguinte:
“Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público“.
Notem que, com efeito, a Carta fala em maioria de “membros”, não de votos — logo, o voto qualificado do presidente não se aplicaria a esse caso. Foi o que bastou para que Joaquim Barbosa logo se animasse e quase declarasse inconstitucional o Artigo 13 do Regimento do STF. Ocorre, caros leitores, que o que vai na Carta, nesse particular, aplica-se apenas, COMO ESTÁ EXPLÍCITO, a declarações de inconstitucionalidade. E, definitivamente, como lembrou o ministro Gilmar Mendes, não era o caso.
Mais ainda: o próprio Celso de Mello assentiu com a contestação de Mendes, endossada por Dias Toffoli e Marco Aurélio de Mello. Ele próprio admitiu que se tratava de uma decisão, VEJAM SÓ, tomada por “analogia”. Santo Deus!
Ora, se temos o caminho legal explicito, declarado, estabelecido com todas as letras, por que, então, recorrer a uma “analogia”, a um arranjo, a uma mera associação de idéias, a uma mágica? Como lembrou Tóffoli, cuja nomeação critiquei bastante aqui, se o tribunal queria sair do impasse, o ÚNICO CAMINHO LEGAL, CONSTITUCIONAL, ERA PELUSO RECORRER AO VOTO QUALIFICADO. Todo o resto seria um arranjo imperfeito. Ou esperar a nomeação do 11º ministro.
Em seu arranjo, Celso de Mello combinava com a aplicação que ele mesmo reconhecia indevida do Artigo 97 da Carta, o Artigo 205 do Regimento Interno do STF, aplicado também por “analogia”, que mantinha, então, a decisão do TSE, favorável à inelegibilidade de Jader. A soma de barbaridades foi tal que o próprio Peluso não sabia como proclamar o resultado.
Refaço a pergunta: se existe um caminho legal dado, explícito, claro, inequívoco, por que optar, então, pelo arranjo? Vocês já sabem que acho a Lei do Ficha Limpa inconstitucional. Mas isso é o de menos agora. Não estou discutindo esse particular, não. O que me incomoda é que se possa renunciar ao que está escrito para tomar uma decisão com base no que não está. O que mais impressiona é que o próprio Peluso, na proclamação da decisão, admitiu a sua artificialidade.
Os únicos ministros que se opuseram ao arranjo foram mesmo Gilmar Mendes, Dias Tóffoli e Marco Aurélio de Mello — e se fez, então, a maioria de 7 a 3. Atenção, leitor: quando todos os ministros argumentaram segundo a letra da lei (cada um com a sua leitura, claro!), o placar era cinco a cinco. Quando entrou em campo a “analogia”, aí deu 7 a 3.
Peluso, que recusou o que a lei lhe faculta para aderir a um expediente “analógico”, afirmou que proclamava o resultado contra a sua consciência, mas, disse, pensava, antes de tudo, na instituição. Ora, se era assim, que votasse a segunda vez — e que votasse, então, contra Jader, santo Deus! Mais: se quisesse, poderia ter reformado seu primeiro voto. Não! Preferiu o caminho das “leis” que não estão escritas. Afinal, ele poderia dividir esse peso com Celso de Mello ao menos… Peluso tem razão: o Supremo pede que os ministros pensem na instituição!
Ah, sim: eu também sou contra Jader, entenderam? Eu também prefiro que ele fique fora do Congresso. Mas não contem comigo para burlar uma lei democrática com o intuito de fazer a justiça que considero particularmente correta. Isso nunca termina bem. A imprensa vai aplaudir. Pode estar colocando a corda no próprio pescoço. E direi mais tarde por quê. Jader Barbalho é pequeno demais para que se renuncie, a um só tempo, à Constituição e ao Regimento Interno do Supremo. Parabenizo os ministros Mendes, Tóffoli e Maro Aurélio. Não o faço porque concordam comigo. Eu o faço porque eles concordam com a Constituição e com o Regimento Interno do Supremo e julgaram de acordo com a voz rouca das instituições.
Por Reinaldo Azevedo